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Planejamento da Verificação da Etapa 2

Introdução

A verificação é uma abordagem metódica para avaliar e garantir a qualidade de um produto de software, assegurando que ele atenda às especificações e requisitos elicitados1. Neste artefato, planejaremos o processo de verificação dos artefatos desenvolvidos pelo Grupo 02.

O objetivo é garantir que todos os componentes desenvolvidos estejam em conformidade com os requisitos estabelecidos. Isso assegura que a plataforma ofereça uma experiência robusta e alinhada às expectativas dos usuários finais. É importante citar que essa verificação em momento nenhum busca diminuir os membros do Grupo 2 ou seu trabalho, apenas aplicar os conceitos de verificação nos artefatos.

Metodologia

A metodologia que utilizaremos será a de inspeção, que é aplicada para a verificação de documentos, pois seu objetivo principal é a descoberta de "defeitos" nos mesmo2. Será utilizado uma espécie de checklist, parte da análise estática, onde não há execução do produto1. Avaliaremos cada entrega com base nos artefatos desenvolvidos, utilizando checklists detalhados para garantir que todos os aspectos do projeto estejam cobertos. Isso nos permitirá verificar se todos os itens estão definidos e completos, e se não há ausência de dados ou especificações importantes.

Utilizaremos de referência as listas de verificação da disciplina que foram especificadas pelos monitores e o feedback dos outros grupos, fornecidos durante as apresentações.

Essa abordagem sistemática nos ajudará a identificar lacunas ou inconsistências nos artefatos, assegurando que todos os requisitos sejam atendidos de maneira completa e precisa. O uso de checklists proporciona uma maneira estruturada e repetível de conduzir a verificação, facilitando a detecção de problemas e garantindo que as entregas estejam alinhadas com as expectativas e padrões de qualidade definidos. Ao final de cada avaliação, compilaremos os resultados e faremos as correções necessárias para manter a integridade e a qualidade do projeto.

Características da Verificação dos Artefatos

O responsável pela execução da verificação da entrega 2 será o integrante do Grupo 01 - Douglas Marinho. A tabela 1 descreve as caraterísticas sobre como irá proceder as verificações dos documentos referente aos artefatos da primeira entrega:

Tabela 1 - Caracteristicas das Verificações dos Artefatos.

Entrega referente Nome do Artefato Versão do artefato Responsável pelo Desenvolvimento do Artefato Responsável pela Verificação do Artefato
Entrega 02 Perfil de Usuário 1.1 Bruno Araújo e Iago Passaglia Diego Sousa
Entrega 02 Personas 1.0 Pedro Augusto Diego Sousa e Luiz Gustavo
Entrega 02 Análise de Documentos 1.1 Larissa Stéfane João Artur
Entrega 02 Encenação Adaptada 1.1 Larissa Stéfane e Caio Mesquita João Artur
Entrega 02 Questionário 1.2 Breno Alexandre e Larissa Stéfane João Artur
Entrega 02 Storytelling 1.0 Luana Medeiros e Larissa Stéfane João Artur
Entrega 02 Priorização Quadrante de Três Níveis 1.2 Larissa Stéfane e Breno Alexandre Douglas Marinho
Entrega 02 Priorização In or Out 1.0 Caio Mesquita Douglas Marinho
Entrega 02 Priorização MoSCoW 1.0 Caio Mesquita Douglas Marinho

Fonte: Douglas Marinho.

Os resultados obtidos após as verificações serão exibidos na respectiva guia destacadas a seguir:

Checklists

Os checklists são uma ferramenta essencial de verificação, ajudando a identificar defeitos ou características ausentes no projeto. Esses checklists asseguram a consistência, completude e conformidade dos artefatos com os requisitos estabelecidos, promovendo a qualidade e a integridade do projeto.

Baseados na padronização dos repositórios da disciplina e dos artefatos, criamos checklists gerais que devem ser aplicados a todos os artefatos desenvolvidos pela equipe ao longo do projeto. A tabela 2 a seguir, representa as verificações gerais para todos os artefatos presentes no projeto:

Tabela 2 - Checklist geral dos artefatos.

ID Descrição Avaliação Observações
1 O artefato possui uma introdução descrevendo-o?
2 O artefato possui padronização nos títulos?
3 O artefato caso contenha tabelas, as chama no texto?
4 O artefato caso tenha figuras as chamam no texto?
5 O artefato possui a fonte das figuras, tabelas e outras aspectos que necessitem da mesma?
6 O artefato possui bibliografia e/ou referência bibliográfica?
7 O artefato chama as referências bibliográficas presentes de forma correta no texto?
8 O artefato possui um histórico de versão padronizado apresentando as versões, datas, datas de revisão, descrição, responsáveis e revisores?

Fonte: Eric Silveira.

Perfil de Usuário

Veja na tabela 3 a tabela de verificação que será usada para Perfil de Usuário.

Tabela 3 - Checklist para Perfil de Usuário.

ID Descrição Avaliação Observações Explicação e Referêcia
9 O Perfil de Usuário identifica características de interesse como cargo, função, experiência, nível de instrução, atividades principais, faixa etária, principais tarefas realizadas, entre outras? Sim Como visto na Seção 7.2, devemos identificar as características de interesse (e.g., cargo, função, experiência, nível de instrução, atividades principais, faixa etária etc.)4.
10 O Perfil de Usuário foi feito através de algum estudo, como entrevistas ou questionários? Sim e conduzir um estudo (e.g., através de entrevistas e questionários) para coletar os dados dos usuários. A partir dos dados coletados, podemos agregar os valores em grupos e faixas na qual os usuários4.
11 As características do usuário foram priorizadas? Não Não é possível localizar no documento As características de um Perfil de Usuário podem ser priorizadas conforme o produto e projeto em questão. 4.
12 As porcentagens de usuários em cada faixa de características foram determinadas Sim Uma vez que a faixa de respostas para cada uma das características e a porcentagem de usuários nessa faixa tiverem sido determinadas, podemos categorizar seus usuários em grupos, com base em suas semelhanças4.

Fonte: Douglas Marinho.

Personas

Veja na tabela 4 a tabela de verificação que será usada para Personas.

Tabela 4 - Checklist para Personas.

ID Descrição Avaliação Observações
9 A persona possui nome e foto fictícios? 3. Nominar e incluir uma foto fictícia ajuda a humanizar a persona e facilita a identificação por parte dos membros da equipe.
10 Inclui uma biografia resumida? 3. Uma biografia resumida proporciona contexto e ajuda a entender melhor o background da persona.
11 Descreve os objetivos e motivações da persona? Conhecer os objetivos e motivações é essencial para alinhar o desenvolvimento do produto às expectativas e necessidades da persona.
12 Fornece informações sobre os desafios e frustrações da persona? 3. Identificar desafios e frustrações permite criar soluções que realmente resolvam os problemas da persona.
13 Inclui dados demográficos como idade, profissão e localização? 3. Dados demográficos fornecem uma visão clara do público-alvo, ajudando a segmentar e personalizar melhor o produto.
14 Detalha o comportamento da persona em relação ao produto/serviço? 3. Compreender o comportamento da persona em relação ao produto/serviço é crucial para melhorar a experiência do usuário e a usabilidade do produto.

Fonte: Douglas Marinho.

Análise de Documentos

Veja na tabela 5 a tabela de verificação que será usada para Análise de Documentos.

Tabela 5 - Checklist para Análise de Documentos.

ID Descrição Avaliação Observações
9 A análise identifica os documentos revisados? 3. Identificar os documentos revisados garante a rastreabilidade e a transparência do processo de análise.
10 Descreve o método utilizado para a análise dos documentos? 3. Descrever o método utilizado proporciona clareza sobre o processo de análise e facilita a replicação do estudo.
11 Resumo dos principais achados da análise? 3. Um resumo dos principais achados destaca as informações mais relevantes obtidas durante a análise.
12 Fornece exemplos de dados extraídos dos documentos? 3. Exemplos de dados extraídos ajudam a ilustrar e apoiar os resultados apresentados na análise.
13 Inclui uma seção de interpretação dos dados? 3. A interpretação dos dados é fundamental para entender o significado e as implicações dos achados da análise.
14 Apresenta recomendações baseadas na análise? 3. Recomendações baseadas na análise fornecem direções práticas e acionáveis para melhorias futuras.

Fonte: Douglas Marinho.

Encenação Adaptada

Veja na tabela 6 a tabela de verificação que será usada para Encenação Adaptada.

Tabela 6 - Checklist para Encenação Adaptada.

ID Descrição Avaliação Observações
9 A encenação adaptada possui um roteiro claro? 3. Um roteiro claro é essencial para garantir que todos os participantes compreendam a sequência dos eventos e suas responsabilidades durante a encenação.
10 Inclui descrição dos personagens e suas características? 3. Descrições detalhadas dos personagens ajudam a definir melhor suas personalidades e papéis na encenação.
11 Descreve o cenário e os props utilizados na encenação? 3. Detalhar o cenário e os props proporciona um ambiente mais realista e ajuda na imersão dos participantes.
12 Detalha as interações entre os personagens? 3. As interações bem definidas entre os personagens garantem uma encenação coesa e fluida.
13 Fornece objetivos claros para a encenação? 3. Objetivos claros permitem que todos os participantes entendam o propósito da encenação e o que se espera alcançar com ela.
14 Inclui feedback ou avaliação pós-encenação? 3. Feedback pós-encenação é crucial para identificar pontos fortes e áreas de melhoria, contribuindo para o aperfeiçoamento das próximas encenações.

Fonte: Douglas Marinho.

Questionário

Veja na tabela 7 a tabela de verificação que será usada para Questionário.

Tabela 7 - Checklist para Questionário.

ID Descrição Avaliação Observações
9 O questionário possui uma introdução clara sobre seu propósito? 3. Uma introdução clara ajuda os respondentes a entenderem o objetivo do questionário e sua importância.
10 As perguntas estão bem formuladas e são objetivas? 3. Perguntas bem formuladas e objetivas garantem respostas mais precisas e relevantes.
11 Inclui uma variedade de tipos de perguntas (abertas, fechadas, escalas)? 3. Utilizar diferentes tipos de perguntas pode enriquecer os dados coletados e fornecer uma visão mais completa.
12 As perguntas estão ordenadas de forma lógica? 3. Uma ordem lógica nas perguntas facilita o fluxo do questionário e melhora a experiência do respondente.
13 Inclui instruções claras para os respondentes? 3. Instruções claras são essenciais para garantir que os respondentes compreendam como responder corretamente às perguntas.
14 Possui uma seção para comentários adicionais? 3. Uma seção para comentários adicionais permite que os respondentes ofereçam insights extras que não foram cobertos nas perguntas.

Fonte: Douglas Marinho.

Storytelling

Veja na tabela 8 a tabela de verificação que será usada para Storytelling.

Tabela 8 - Checklist para Storytelling.

ID Pergunta para Verificação do Documento Avaliação Observações
1 O documento introduziu claramente o conceito e a aplicação do storytelling como técnica de elicitação de requisitos? 3. Verificar se a introdução explana de maneira adequada sobre o uso do storytelling para entender as necessidades dos usuários.
2 Como o texto descreve a metodologia utilizada para aplicar o storytelling na elicitação de requisitos? 3. Avaliar se o método de entrevistas baseadas em storytelling foi descrito de forma clara e compreensível.
3 Quais são os principais insights obtidos através das entrevistas com os usuários mencionados no texto? 3. Identificar os padrões e tendências comuns extraídos das histórias compartilhadas pelos usuários.
4 Os requisitos elicitados estão claramente listados e alinhados com as histórias compartilhadas pelos usuários? 3. Verificar se os requisitos mencionados no documento são diretamente derivados das histórias de uso dos usuários.
5 Como o documento conclui a eficácia da metodologia de storytelling na elicitação de requisitos para o aplicativo Carteira de Trabalho Digital? 3. Avaliar se a conclusão enfatiza de forma adequada os benefícios obtidos com o uso do storytelling.

Fonte: Douglas Marinho.

Quadrante de Três Níveis

Veja na tabela 9 de verificação que será usada para Quadrante de Três Níveis.

Tabela 9 - Checklist para Quadrante de Três Níveis.

ID Descrição Avaliação Observações
9 Os critérios para categorizar os itens nos três níveis (baixo, médio, alto) estão claramente definidos e justificados? 3. Definir criteriosamente os níveis de prioridade ajuda a orientar decisões de desenvolvimento e alocação de recursos.
10 Existe uma metodologia específica para determinar em qual nível cada item deve ser classificado? 3. Seguir uma metodologia rigorosa assegura consistência na categorização dos itens nos três níveis.
11 O método considera impacto e urgência na atribuição dos níveis de prioridade? 3. Considerar impacto e urgência ajuda a priorizar adequadamente os requisitos ou itens em cada nível.
12 Há uma análise detalhada dos trade-offs entre os itens classificados em diferentes níveis? 3. Analisar trade-offs permite tomar decisões informadas sobre quais requisitos priorizar ou adiar.
13 O método inclui critérios para revisão periódica e ajuste dos itens nos níveis de prioridade? 3. Estabelecer critérios de revisão e ajuste mantém a relevância e atualidade dos itens classificados nos três níveis ao longo do projeto.
14 Como o método de Quadrante de Três Níveis facilita a comunicação e o alinhamento entre as partes interessadas? 3. Avaliar como o método promove a comunicação e o entendimento comum das prioridades definidas nos três níveis.

Fonte: Douglas Marinho.

In or Out

Veja na tabela 10 de verificação que será usada para In or Out.

Tabela 10 - Checklist para In or Out.

ID Descrição Avaliação Observações
9 O artefato claramente define os critérios de inclusão? Definir claramente os critérios de inclusão ajuda a garantir que todos os elementos necessários sejam considerados no escopo do projeto. 3.
10 Define claramente os critérios de exclusão? Critérios de exclusão bem definidos evitam ambiguidades e garantem que itens irrelevantes ou fora do escopo sejam descartados corretamente.3.
11 Inclui exemplos ou casos de inclusão? Exemplos de inclusão ilustram como aplicar os critérios de forma prática, facilitando o entendimento. 3.
12 Inclui exemplos ou casos de exclusão? Exemplos de exclusão ajudam a esclarecer o que deve ser deixado de fora, tornando os critérios mais compreensíveis.3.
13 Os critérios são justificados e explicados? Justificar e explicar os critérios assegura que todos os envolvidos compreendam a razão por trás das decisões tomadas.3.
14 Inclui um processo para revisão e ajuste dos critérios? Um processo de revisão e ajuste garante que os critérios permaneçam relevantes e atualizados ao longo do projeto.3.

Fonte: Douglas Marinho.

MoSCoW

Veja na tabela 11 de verificação que será usada para MoSCoW.

Tabela 11 - Checklist para MoSCoW.

ID Descrição Avaliação Observações
9 O artefato descreve claramente os requisitos "Must have"? Descrever claramente os requisitos "Must have" é crucial, pois são os requisitos essenciais para o sucesso do projeto.3.
10 Descreve claramente os requisitos "Should have"? Clareza na descrição dos requisitos "Should have" ajuda a priorizar funcionalidades importantes, mas não essenciais.3.
11 Descreve claramente os requisitos "Could have"? Detalhar os requisitos "Could have" permite considerar funcionalidades adicionais que podem ser implementadas se houver tempo e recursos.3.
12 Descreve claramente os requisitos "Won't have"? Definir com clareza os requisitos "Won't have" ajuda a evitar expectativas não atendidas e foca nos elementos excluídos deliberadamente.3.
13 Inclui uma justificativa para cada categoria de requisitos? Justificar cada categoria de requisitos ajuda a alinhar expectativas e facilita a tomada de decisão durante o desenvolvimento do projeto.3.
14 Fornece exemplos ou casos para cada tipo de requisito? Exemplos ou casos práticos para cada tipo de requisito ajudam a contextualizar e esclarecer como cada um se aplica ao projeto.3.

Fonte: Douglas Marinho.

Referência Bibliografica

1. Gerência e Qualidade de Software - Aula 05 - Verificação e Validação. UNIVESP. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1Y-1zz6rZxo&t=205s. Acesso em: 05 de junho de 2024 às 12:00.

2. SERRANO, Milene. SERRANO, Maurício. Apresentação: Requisitos - Aula 23. Página 19.

3. Barbosa, S. D. J.; Silva, B. S. da; Silveira, M. S.; Gasparini, I.; Darin, T.; Barbosa, G. D. J. (2021) Interação Humano-Computador e Experiência do usuário. Capítulo 6.3, página 112. Autopublicação. ISBN: 978-65-00-19677-1.

4. Barbosa, S. D. J.; Silva, B. S. da; Silveira, M. S.; Gasparini, I.; Darin, T.; Barbosa, G. D. J. (2021) Interação Humano-Computador e Experiência do usuário. Capítulo 8 Organização do Espaço de Problema, Tópico 8.1 Perfil de Usuário página 166. Autopublicação. ISBN: 978-65-00-19677-1.

Bibliografia

1. Gerência e Qualidade de Software - Aula 05 - Verificação e Validação. UNIVESP. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1Y-1zz6rZxo&t=205s. Acesso em: 05 de junho de 2024 às 12:00.

2. SERRANO, Milene. SERRANO, Maurício. Apresentação: Requisitos - Aula 23.

3. Barbosa, S. D. J.; Silva, B. S. da; Silveira, M. S.; Gasparini, I.; Darin, T.; Barbosa, G. D. J. (2021) *Interação Humano-Computador e Experiência do usuário Autopublicação. ISBN: 978-65-00-19677-1.

Histórico de Versão

Versão Data Data Prevista de Revisão Descrição Autor(es) Revisor(es)
1.0 06/06/2024 07/06/2024 Criação do documento com Introdução, Metodologia e Características da Verificação dos artefatos e Checklists dos artefatos Douglas Marinho Eric Silveira , João Artur e Arthur Alves
1.1 10/06/2024 10/06/2024 Adição das referências as questões de checklist Douglas Marinho Eric Silveira , João Artur e Arthur Alves